Quando as contas começam a vencer e o capital de giro aperta, é comum se perguntar: “Será que posso passar meu cartão na minha própria maquininha para levantar um dinheiro rápido?” A princípio, a ideia parece simples e até inofensiva, mas a prática é ilegal e pode gerar sérias consequências para o seu negócio.
O problema é real: manter o capital de giro saudável é um dos maiores desafios de quem empreende no Brasil. E, diante da urgência, é natural buscar alternativas para pagar fornecedores, boletos e impostos sem comprometer o funcionamento da empresa.
No artigo de hoje, vamos explicar por que não é permitido passar o seu próprio cartão na sua maquininha, o que é considerado ilegal, quais são os riscos e, o mais importante, quais caminhos você pode seguir para acessar capital de giro com segurança e tranquilidade. Continue lendo!
O que é capital de giro
O capital de giro é o que mantém sua empresa em funcionamento no dia a dia, como uma espécie de “oxigênio financeiro” que cobre as despesas operacionais enquanto o dinheiro das vendas ainda não entrou.
Entenda o papel do capital de giro na manutenção das operações da empresa
Toda empresa precisa de fôlego para funcionar: pagar salários, comprar insumos, quitar tributos e manter fornecedores. Essa é a função do capital de giro: manter o equilíbrio entre o que sai e o que entra, mesmo quando o faturamento ainda não se concretizou no caixa.
Sem esse recurso, o empresário se vê obrigado a adiar pagamentos, negociar com fornecedores ou recorrer a soluções de emergência. E é aí que começam os riscos.
O desafio de manter o caixa saudável
Com despesas altas, sazonalidades e imprevistos, ter o caixa em dia quase sempre se torna um grande desafio. Muitas vezes, a receita está a caminho, mas as contas não esperam.
Principais motivos que levam empresas a enfrentar falta de capital no curto prazo
Vendas a prazo, inadimplência, impostos acumulados e até próprio o crescimento acelerado do negócio podem gerar uma lacuna entre entrada e saída de recursos. É justamente nesse intervalo que o capital de giro precisa entrar em ação.
Quando ele não existe ou está comprometido, o empresário sente a pressão imediata e precisa buscar alternativas rápidas para cobrir esse “buraco temporário”.
Soluções comuns e cuidados necessários
Entre as alternativas, é comum encontrar quem recorra a empréstimos emergenciais com juros altos, venda de ativos e a prática de passar o próprio cartão na maquininha da empresa, como se estivesse vendendo algo para si mesmo. Mas esse “jeitinho” pode sair bem caro. Entenda melhor!
Por que é preciso atenção com alternativas que parecem fáceis, mas são ilegais
Apesar de parecer uma solução interna, passar o cartão na sua própria maquininha simula uma venda que não aconteceu de verdade, apenas para gerar recebíveis e adiantar dinheiro.
A prática caracteriza fraude contra o sistema financeiro e contra as operadoras de cartão, e pode ser enquadrado como crime, conforme o artigo 19 da Lei nº 7.492/86.
Alerta: passar o cartão na própria maquininha é crime e pode gerar sanções graves
Esse tipo de operação é conhecido como “autofinanciamento” e está proibido pelos contratos com operadoras e pelas regras do Banco Central. A penalidade vai desde o bloqueio da maquininha e o cancelamento de contas até a investigação criminal por estelionato ou fraude financeira.
Ou seja: apesar de parecer um ato inofensivo, ele não é legal e coloca a saúde financeira e a reputação do seu negócio em risco.
Caminhos legais e seguros para obter capital de giro
Se o problema é real, a boa notícia é que as soluções também existem e são legais, acessíveis e adaptáveis ao seu negócio. Vamos conhecer as principais?
Antecipação de recebíveis
Essa é uma forma tradicional de acessar capital de giro: você antecipa os valores das vendas realizadas a prazo com cartão. Bancos e fintechs compram esses recebíveis por um valor menor, liberando o dinheiro antes da data prevista de pagamento.
É uma alternativa válida, mas que costuma ter custos altos dependendo do volume antecipado e das taxas praticadas. Vale analisar com calma.
Empréstimos com instituições financeiras
Outra opção é recorrer a crédito bancário, desde que com planejamento. Em geral, os empréstimos para capital de giro envolvem análise de crédito, garantias e taxas de juros – e podem demorar alguns dias para serem liberados.
Importante: evite contratos com parcelas muito longas, juros flutuantes e cláusulas pouco claras.
Uso consciente do limite do cartão de crédito
Se você já tem um limite disponível no cartão – seja ele pessoal ou da empresa – pode usar esse recurso para fazer pagamentos estratégicos. O cartão se torna, então, uma fonte imediata de capital de giro, com mais agilidade e menos burocracia do que um empréstimo convencional.
Mas é fundamental fazer isso de forma segura e dentro da legalidade.
Como transformar o limite do cartão em capital de giro
Hoje, já existem formas de usar o limite do cartão de crédito para pagar obrigações da empresa sem precisar cair em armadilhas ou correr riscos jurídicos.
Utilize o crédito já disponível de forma segura e estratégica
O cartão que você já tem pode ser usado para pagar as contas da empresa, desde que isso seja feito de forma estruturada, com o apoio de uma plataforma que ofereça essa funcionalidade com transparência e legalidade.
Na PayPay, seu cartão vira capital de giro, e com segurança jurídica
Na PayPay, você cadastra o CNPJ da sua empresa e escolhe qual cartão quer usar: pessoal ou da empresa. A plataforma viabiliza o pagamento de qualquer boleto, Pix, nota fiscal e tributo com o cartão, mesmo que o fornecedor não aceite cartão diretamente.
Assim, seu fornecedor recebe à vista e você escolhe o melhor parcelamento para manter o fluxo de caixa equilibrado e o capital de giro ativo. E o que é ainda melhor: tudo dentro da lei, com segurança e controle.
Passar o seu cartão na sua própria maquininha é um risco que pode comprometer o seu negócio. Mas o desafio de manter o capital de giro saudável tem, sim, alternativas mais inteligentes e seguras.
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